quinta-feira, 5 de agosto de 2010

PROCURADORES DEFENDEM UM MP ELEITORAL VIGILANTE E COAOTIVO

As críticas do deputado Pompeo de Mattos ao procurador Carlos Auguto Cazarré provocaram revolta entre os colegas do Ministério Público Federal. Ontem à noite, a Associação Nacional dos Procuradores da República divulgou nota em defesa de Cazarré. Blog da Rosane de Oliveira, 04/08/2010.

Veja a íntegra:

“A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vem a público defender a atuação de seu associado Carlos Augusto Cazarré, Procurador Regional Eleitoral no Rio Grande do Sul, das ofensas contra si divulgadas em veículos de comunicação daquele estado.

O Ministério Público Eleitoral nada mais fez do que postular ao Poder Judiciário o cumprimento da Lei Complementar nº. 135/10, conhecida como “Ficha Limpa”, para impor aos candidatos cláusulas objetivas de inelegibilidade. Este procedimento tem sido sistematicamente adotado pelos Procuradores da República que atuam no ofício eleitoral em todo o País, em todas as instâncias da Justiça Eleitoral, inclusive o TSE.

A Associação Nacional dos Procuradores da República repudia declaração que atribui à Procuradoria Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul o uso político dos instrumentos processuais. Para a ANPR, o debate sobre quaisquer ações judiciais deve pautar-se nas leis e nas interpretações delas decorrentes, em clima de respeito e urbanidade.

Os Procuradores da República que atuam no ofício do Ministério Público Eleitoral cumprem a relevante missão de garantir a lisura do processo eleitoral, na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

Antonio Carlos Alpino Bigonha, Presidente da ANPR”

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Neste blog publicaremos, além dos atos diligentes e coativos dos magistrados, todos os atos vigilantes do Ministério Público, que apesar de pertencerem ao Executivo, são instrumentos de controle externo e denuncia dos autores de ilícitos, buscando a condenação. Neste caso em particular, é louvável a coragem e a determinação do MPE Eleitoral se posicionar contra políticos, algo impensável até pouco tempo.

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